Translate

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Fazendo a diferença: Projeto em destaque ( Educação )

Instituição: Colégio A. Liessin Scholem Aleichem


Local: Rio de Janeiro - RJ

Projeto: Com o coração se vê mais longe.



Aqueles que querem ver.

Alunos de escola do Rio de Janeiro criam livros falados para deficientes visuais.


"Como é ser cego? Como é não ver o rosto dos amigos ou os caminhos que levam à escola? Os alunos do Colégio A. Liessin Scholem Aleichem, no Rio de Janeiro (RJ), tentaram vivenciar o mundo de quem não vê, em um projeto social que envolveu toda a escola, intitulado "Com o coração se vê mais longe". A idéia era levar os alunos a pesquisar sobre a convivência com a diversidade, com a diferença - entre elas, a deficiência visual.
A idéia nasceu de uma palestra realizada na escola sobre a inclusão social do deficiente visual, na qual a palestrante apresentou um livro falado de sua autoria. Alunos e professores acharam a idéia bastante interessante e daí nasceu um projeto chamado "Tudo bem ser diferente", que acabou por evoluir para o "Com o coração se vê mais longe".
Entre os fatos que alteraram o curso do programa estão a visita da ex-aluna Etel Rosenfeld, uma das primeiras brasileiras a ter um cão-guia, e uma sugestão da Unesco que abordava a questão dos deficientes visuais - o colégio integra o Programa de Escolas Associdadas da Unesco.

O primeiro passo foi conhecer as dificuldades vividas pelos cegos. Os professores indicaram leituras que pudessem estimular alunos da 1ª à 6ª a pensar sobre o tema, propuseram dinâmicas de olhos vendados, realizando tarefas como amarrar os sapatos ou separar livros, ouviram palestras e, especialmente, resolveram produzir livros falados - entre eles, um sobre a experiência de Etel Rosenfeld.

Depois da vivência das diversas dificuldades enfrentadas pelos cegos, iniciou-se um projeto de voluntariado entre os estudantes para gravar os livros falados - que contam até com dedicatórias em braile. Participaram, por iniciativa própria, crianças de 6 a 12 anos. Toda a gravação dos livros, doados ao Instituto Benjamin Constant, foi feita durante o horário escolar. "

Fonte: Faça Parte.org

Um comentário:

Mimirabolante disse...

Muito legal!!!!!!bjcas