Os habitantes da capital mexicana podem sofrer o
mesmo que os protagonistas do filme norte-americano “Wall-e”, que
afogados pelo lixo vivem em uma estação espacial enquanto o simpático
robô que leva esse nome compacta os dejetos no que resta do planeta. As
intensas chuvas que caíram na cidade do México desnudaram um de seus
maiores problemas ambientais, que é a geração de lixo e seu manejo, pois
as águas inundaram El Bordo Poniente, o maior depósito de lixo do país.
Os alagamentos impediram a coleta normal das 13.300 toneladas de lixo
geradas na cidade, média de 1,51 quilos por habitante. Diante disso, o
governo da capital abriu um caminho alternativo para chegar ao lixão,
sem que o serviço de coleta estar totalmente normalizado. “O problema
que vemos é que não se está acatando a redução de volumes de resíduos
sólidos, não existe uma diretriz para estimular as pessoas a não
produzirem lixo”, disse à IPS Patrícia Ramos, coordenadora da Campanha
de Resíduos Sólidos da organização ambientalista Greenpeace.
Fonte: Forúm Paraná
Um comentário:
Olá Isabel Ramos,
Além deste seu post, sabia que neste último fim de semana, em Itália, choveu, choveu e tornou a chover, com as causas que facilmente se adivinham. Adivinhe quem ficou prejudicado, quem morreu, etc? Se pensou que foram pessoas em casas degradadas e ilegais, construídos pela pobreza, etc., adivinhou. E lá apareceu o Sílvio Berlusconi, com lágrimas de crocodilo nos olhos, dizendo que prestaria toda a solidariedade.
Eles ainda nem se aperceberem que as condições atmosféricas estão a mudar. Mas é que estão mesmo. Mas se se apercebeam e continuam, bem então, já não é sem querer, é mesmo por querer. E isso é bárbaro e assassino.
Um abraço
José António
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